22 de dez. de 2009

A importância de uma coisa não se mede com fita métrica...




"...que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros etc.
    Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós."

Manoel de Barros



Com os votos de um 2010 encantado!


(Enviado por Renata M.)

20 de dez. de 2009

Programa Outro Olhar sobre Mineração

Irregularidades em mineradora na Serra do Espinhaço

A comunidade de Conceição do Mato Dentro, na Serra do Espinhaço em Minas Gerais, se mobiliza em defesa do ecossistema. Na região está sendo construído o minério-duto "minas Rio", com mais de quinhentos quilômetros de extensão. Esse é mais um "Outro Olhar". De acordo com a população, a licença ambiental ainda não foi concluída e as obras já estão transformando todo o ecossistema local. A produção é de Rodrigo Valle.



O programa foi produzido por Outro Olhar.  O Outro Olhar é o espaço das produções audiovisuais da sociedade no jornalismo da TV BRASIL. Com cerca de 3 minutos, o quadro vai ar no telejornal Repórter Brasil, às 21 horas. Os vídeos são de produtores independentes, pontos de cultura, grupos sociais e qualquer cidadão que deseja participar.

Ver programa no: Repórter Brasil Online

17 de dez. de 2009

As fronteiras e os muros que a mídia levanta

Carta de apoio a Muniz Sodré publicada no Observatório da Imprensa 


MÍDIA e PRECONCEITO
"Sim, é necessária uma nova Abolição"
Por Milena Almeida e Angélica Basthi em 15/12/2009

Cabe lembrar que `nova Abolição´ é um lema que, 
apesar de ter sido elaborado na década de 1920, não está totalmente obsoleto. Os afro-descendentes ainda se encontram em posição de desvantagem em relação às pessoas brancas no Brasil." (Petrônio Domingues)


Em 27 de outubro, o professor-doutor Muniz Sodré publicou um artigo no site Observatório da Imprensa cujo título era "É necessária uma nova Abolição?". No artigo, Sodré critica o tratamento tendencioso da grande imprensa na cobertura sobre Ações afirmativas – mais especificamente as cotas universitárias – e questiona a opção dos "jornalões" em favorecer a publicação de conteúdo contrário ao sistema.

Ocorre que, no dia 03 de novembro, Demétrio Magnoli, colunista de veículos conceituados como a revista Época e o jornal Folha de S. Paulo, publicou uma "resposta" desrespeitosa intitulada "Matem os escravistas" onde ataca Sodré com ironia. Com um discurso enviesado, Magnoli deprecia os argumentos de Sodré e o árduo trabalho que vem sendo construído pelo movimento negro brasileiro na luta contra o racismo ao longo da história do Brasil. Numa suposta tentativa de criticar o "método" utilizado por Sodré, Magnoli menospreza a "consistência interna" do texto de Muniz, segundo ele, causado pelo seu posicionamento ideológico, e classifica o discurso de Sodré como "violência verbal".

VER carta completa e apoios em: http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br /artigos.asp?cod=568JDB007

8 de dez. de 2009

BNDES... cadê seu "S" ?

Frustração. Esse foi o sentimento dos representantes de populações impactadas pelos projetos financiados pelo BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Reunidos no dia 25 de novembro na sede do banco, o grupo de lideranças sociais foi recebidos pelo presidente da instituição, Luciano Coutinho, mas não saiu com nenhuma de suas reivindicações reconhecidas. Assista aqui a reportagem produzida pela Plataforma BNDES e veiculada na TV Brasil.

Publicado em 27/11/2009 em Plataforma BNDES
 
Os participantes do Seminário Atingidos - I Encontro Sul-Americano de Populações Impactadas por Projetos financiados pelo BNDES formalizaram uma carta, assinada por 56 instituições, à sociedade brasileira em sinal de repúdio ao modelo de desenvolvimento financiado pelo BNDES.

1 de dez. de 2009

Bolívia: Membros de comunidade rural cortam água de planta de cobre em Corocoro.

  25/11 – Um grupo de pessoas da comunidade Sukuipata, no departamento de La Paz, na Bolívia, aterrou um desvio no rio Puentesuelo que abastecia o complexo hidrometalúrgico de Corocoro, cortando o abastecimento d’água do lugar. O complexo mineiro, que pode colocar a Bolívia como terceiro maior produtor de cobre do continente, é fruto de uma parceria entre a estatal Comibol e a empresa sul-coreana Kores e foi inaugurado em 27/10, mas comunidades do entorno vinham denunciando que a planta não contaria ainda com o devido licenciamento ambiental e ameaçavam com bloquear seu funcionamento. Em 22/11, camponeses já haviam entrado em conflito com um grupo de líderes comunitários que negociavam com o governo as compensações ambientais pela mina. No dia 27/11 o governo pôs fim ao corte de água com a assinatura de acordos com as comunidades afetadas através dos quais se compromete a instalar mesas de diálogo para encontrar soluções aos problemas locais, a doar maquinaria para cavar poços de abastecimento comunitários e a realizar estudos ambientais completos sobre os impactos do complexo mineiro.

Fonte: Informe Semanal OPSA (Iuperj)

Outros olhares...

Porque a realidade costuma ser opaca... e, não poucas vezes, nossos olhares escorregam na sua superfície