24 de jan. de 2011

A turbulenta relação entre os brasileiros e as serras remonta à criação do país

A gênese da destruição


A trágica história dos desastres naturais em terras brasileiras começa com o país. São Vicente, em São Paulo, a primeira povoação oficialmente criada na América portuguesa, teve o núcleo destruído por tempestades e ressacas em1541. O padre José de Anchieta, ao escrever na mesma região em 1560, descreveu uma tempestade que "abalou as casas, arrebatou os telhados e derribou as matas".

Desde então, se sucedem os desastres gerados pela combinação de gente no lugar errado, montanhas e tempestades, destaca o historiador José Augusto Pádua, para quem a história tem muito a contribuir para a compreensão da relação entre o homem e a natureza. Relação que pode terminar em desgraça, como demonstrou a tragédia deste mês na Região Serrana do Rio.

- Temos uma longa trajetória de uso inadequado do solo. E uma visão da natureza sem enfoque histórico. As pessoas, e não só no Brasil, veem a natureza como um cenário. Mas a natureza é movimento. É transformação permanente - explica Pádua, um dos poucos especialistas brasileiros em história do meio ambiente e coordenador do Laboratório de História e Ecologia do Departamento de História da UFRJ.


VER a matéria completa em Jornal da Ciência de 24 de janeiro de 2011 

22 de jan. de 2011

Joãzinhos... Juanitos.... sempre vítimas das tragédias ambientais

No Rio de Janeiro, em Córdoba (Argentina) as chuvas chegam fazendo estragos, mas costumam ser os "Juanitos" os mais castigados. Isso é a injustiça ambiental.


Antonio Berni, "Inundación en el barrio de Juanito", 1961 (óleo, metal y cartón sobre hardboard 186 x 124) - Em: La Pintura y las inundaciones 

Para mais quadros de Antonio Berni, clique aqui

Vale a pena ver o Blog  NO QUEREMOS INUNDARNOS (Localidad de Embalse, Córdoba, Argentina) 

Ver, também, Sobre lixões, desigualdades sociais, injustiça ambiental e enchentes, postado neste blog, em 9/4/2010. 

Outros olhares...

Porque a realidade costuma ser opaca... e, não poucas vezes, nossos olhares escorregam na sua superfície